Eram necessários 5 votos para derrubar o veto da prefeita à lei que regulamentava a diversidade musical, garantia o espaço dos artistas da terra e defendia as tradições culturais da nossa gente. Mas somente o vereador Fiapo, autor do projeto e os vereadores Bartolomeu Brasiliano, Junhão Lins e Vino Veras mantiveram a postura de valorizar as nossas raízes culturais. Infelizmente
os vereadores ZuZa do Padre, Márcia Ferreira Zezinho e Damião Silva não tiveram coragem de ir contra o veto da prefeita, votando inclusive contra eles mesmos, já que há pouco tempo votaram a favor do projeto , que ,aprovado por unanimidade, havia virado lei e se transformado em lei municipal.
Um projeto libertário, como há muito tempo a câmara não via, acostumada com o feijão com arroz e a mesmice. Foi mais ou menos Nessa linha que o dr. Bartolomeu definiu a lei, que foi
derrotada pelos vereadores, que não quiseram contrariar o poder executivo. A cãmara saiu menor do episódio, perdendo uma oportunidade ímpar de fazer algo diferente e dar uma prova de indepedencia e dignidade. Que pena!
A acordes-ASSOCIAÇÃO CULTuRAL DE SERTÃNIA- E a SAPECAS-SOCIEDADE DOS POETAS , ESCRITORES , COMPOSITORES E ARTISTAS DE SERTÂNIA APOIARAM O PROJETO.
PERDEMOS UMA BATALHA, MAS NÃO A LUTA . FOI UMA SESSÃO HISTÓRICA. UMA PROVA QUE NÃO HÁ TANTAS DIFERENÇAS A SEPARAR AS PESSOAS EM SERTÃNIA E QUE É POSSÍVEL ESTABELECER UMA NOVA RELAÇÃO DE CONVIVENCIA ENTRE AS PESSOAS QUE MILITAM EM LADOS OPOSTOS, PRINCIPALMENTE QUANDO OS INTERESSES DE SERTÃNIA ESTÃO ACIMA DE PARTIDOS , SIGLAS,MÁGOAS E RANCORES PASSADOS.FOI MUITO BONITO QUE VI LÁ: GESTOS DE DESPREENDIMENTO E GRANDEZA, SUPERANDO O SECTARISMO PARTIDARIZANTE. GANHOU SERTÂNIA , APESAR DO RESULTADO INSUFICENTE DO PONTO DE VISTA NUMÉRICO, MAS A SOCIEDADE FOI ENRIQUECIDA PELO NÍVEL DO DEBATE QUE SE GEROU, PELA QUALIDADE DO PROJETO DO VEREADOR FIAPO, PELA CONTRIBUIÇÃO ROBUSTA DO DR. BARTOLOMEU E PELA SENSIBILIDADE DOS QUE ENTENDERAM A COISA.MAIS ADIANTE O PROJETO PODERÁ SER RETOMADO E A LUTA SERÁ GRATIFICANTE.
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