CIDADE DE POETAS E ESCRITORES
Sertânia possui uma pluralidade poética considerável. Tem Ulysses Lins de Albuquerque, escritor e poeta com mais de uma dezena de livros publicados, que foi da APL – Academia Pernambucana de Letras. Tem Alcides Lopes de Siqueira, poeta que foi, juntamente com Ariano Suassuna, fundador do Movimento Armorial. Tem Waldemar Cordeiro, o poeta de Siboney, ¨cuja musa está incorporada à mitologia poética do Nordeste¨, segundo o escritor Alberto da Cunha Melo. Tem Corsino de Brito, poeta que ao lado de Solano Andrade, participou da Causa Negra em Pernambuco e hoje mora em Copacabana, no Rio de Janeiro, circulando nos meios literários mais prestigiados.
Há ainda o premiadíssimo poeta, artista plástico e dramaturgo Marcos Cordeiro, Mozart Lopes de Siqueira que escreveu poemas até em Francês, Luiz Carlos Monteiro, Crítico Literário da Revista Continente Multicultural e poeta, além da poetisa Ada Siqueira, ex-Presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, o multiartista Wilson Freire (Bida), o irreverente Jairo Araújo, a genialidade louca de Zé Carneiro, o introspectivo poeta Carlos Celso, o excêntrico Hamilton Rodrigues e o internacional Antonio Virgílio de Andrade, desconhecido aqui em Sertânia.
Sertânia foi também morada que acolheu o Rei dos Cantadores Pinto do Monteiro (que morou na Rua dos Guararapes) e o repentista Gato Velho. Nela tiveram suas raizes os poetas populares Zito Siqueira, Gato Novo, Manoel Soares, Fernando Leal, Walmar,Abaeté bem como o pesquisador Ésio Rafael – o Grapiúna.
A Prosa se faz presente na literatura sertaniense através do já citado Ulysses Lins, do Romancista e Ensaista Fernando Patriota e Marcelino Freire – um escritor de projeção nacional, considerado a mais nova revelação dos contistas brasileiros. No mais, merecem menção,a escritora de literatura infantil Vanusa Silva, o economista e desportista Genival Ferreira,o médico pesquisador social Antônio José de Siqueira(Cheriño), O sociólogo Wellington Santana e o seu irmão pe.Airton Freire, os pesquisadores da História Sertaniente Luiz Dodô, Raimundo Laet Cavalcanti (Mundico) e Zé do Museu, autor de feitos incomparáveis, como escrever história, cordel , tocar sanfona e ter seu regional, montar uma banda de pífano, um grupo de bacamarteiros, construir um museu, fabricar vinho e cachaça de cabeça, plantadas no seu quintal.
6 comentários:
Sandro, parabéns pelo blog. Agora sim tenho uma fonte de informações sobre os gênios da minha terra natal. O trabalho e os afazeres fazem da minha vida uma roda viva gigante. Navegar na WEB, será um MUST te visitar. Escrever é o seu destino e o faça com obstinação e seremos sempre presenteados com os seus textos, sejam poesia, teatro ou literatura infantil. Cordialismo abraço e até a próxima visita!
Sandro, parabéns estou contruindo um blog onde juntos com certeza vamos comer cultura e teatro e vamos informar a nossa gente o que tem de melhor na arte e cultura.
SERTANIA INTER NA BOA, da uma olhada depois. Valeu poeta parabéns por MURAL CULTURAL
ESTOU COM ALGUMAS MATÉRIAS, MAS ANTES QUERO QUE VC FAÇA UM ANÁLISE, POÉTICO E CULTURAL...U abraço!
Parabéns pelo Blog!
Conheci pessoalmente o poeta Corsino de Brito aqui em Tietê/SP.
Em seu livro Tapera de Miragens,
Pag. 93, o poeta me honra com o poema Visão Inefável.
Abraços
Que incrível!! Eu estava muito curiosa pra saber mais dos artistas de Sertânia depois que eu conheci a Adriana Neves,ela é tão incrível, a melhor voz que ja ouvi ate hoje!👏👏
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